Os agentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) estão encontrando dificuldades para realizar a POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) em Londrina. O trabalho, que é feito de porta em porta, tem enfrentado grande recusa por parte da população. O chefe do IBGE Londrina, Paulo Sérgio de Andrade, explica que as pessoas desconfiam das visitas, e em muitos casos, acreditam se tratar de um golpe.
Realizada a cada cinco anos, a POF busca mapear os hábitos de consumo e as condições de vida das famílias brasileiras. Perguntas sobre quanto a família ganha, quanto gasta e a quantidade de objetos na casa são algumas das questões levantadas, o que acaba gerando desconfiança em parte dos entrevistados.
O IBGE reforça que a pesquisa é obrigatória e que os domicílios a serem visitados são selecionados previamente. Para a segurança dos moradores, os agentes do IBGE visitam as residências sempre uniformizados e com crachá.
"Nosso crachá tem o 0800 para a pessoa ligar e confirmar a identidade do agente. É importante ressaltar que os agentes não pedem documentos, não fazem reconhecimento facial ou qualquer outro tipo de procedimento que possa gerar desconfiança", explica Paulo Sérgio de Andrade.
A partir de agosto, cerca de 120 casas devem ser visitadas pelos agentes em Londrina. Em caso de dúvidas sobre a identidade do pesquisador, o IBGE orienta que a população entre em contato diretamente com as agências do instituto por meio dos seguintes números: 0800 721 8181 e (43) 3025-2518.
É fundamental que a população colabore com a pesquisa, pois os dados coletados são essenciais para o desenvolvimento de políticas públicas e para o planejamento econômico e social do país.