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IDR-Paraná terá em Londrina horto de plantas medicinais, aromáticas e condimentares

O horto será um centro interdisciplinar de referência em conservação da biodiversidade e desenvolvimento tecnológico que beneficiará agricultores, a economia regional e a saúde da população em geral
13 ago 2024 às 17:00
Por: Agência Estadual de Notícias
IDR-PR

O IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater) lança nesta sexta-feira (16), em Londrina, no Norte do Estado, a pedra fundamental do Horto de Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares Pesquisadora Beatriz Rugani Ribeiro de Castro. Devem participar do evento os secretários da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona.


De acordo com Vania Moda Cirino, diretora de Pesquisa e Inovação do IDR-Paraná, a iniciativa vem coroar mais de 50 anos de pesquisas na área, iniciadas ainda na década de 1970. “Será um centro interdisciplinar de referência em conservação da biodiversidade e desenvolvimento tecnológico que beneficiará agricultores, a economia regional e a saúde da população em geral”, diz.


O horto vai operar com abordagem multifacetada e foco na preservação da biodiversidade, principalmente a local e ameaçada. “Serão implantados protocolos para a produção e distribuição de mudas certificadas a produtores interessados, garantindo as propriedades fitoquímicas das plantas”, acrescenta a diretora.


A instituição conta com um acervo de 135 espécies em cultivo permanente. Com a estruturação do horto, a expectativa é que esse número ultrapasse 400. “Além da preservação nos herbários, a implantação de um horto é a melhor alternativa para manutenção de uma coleção rica e diversificada de plantas vivas como a do IDR-Paraná”, afirma.


No âmbito do desenvolvimento tecnológico, o horto possibilitará otimizar técnicas de cultivo, extração e processamento de princípios bioativos. Essas pesquisas explorarão as propriedades medicinais, aromáticas e condimentares com o objetivo de averiguar a possibilidade da criação de bioinsumos e o aprimoramento de produtos. “Não se trata apenas de conservar, mas também de inovar, colaborando com startups para desenvolver novos produtos que beneficiem a agricultura e a saúde”, afirma.

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Bioinsumos são produtos naturais que podem ser utilizados no manejo sustentável de pragas e doenças das lavouras. Podem substituir ou complementar agroquímicos, reduzindo os impactos ambientais e protegendo a saúde do agricultor e do consumidor.


Ainda de acordo com a diretora, a oferta de capacitação será um dos pilares de atuação do horto. Serão oferecidos programas direcionados a profissionais da agricultura, saúde, microempresários e estudantes. “A ideia é capacitar agentes envolvidos na cadeia produtiva, promovendo a sustentabilidade e o empreendedorismo na área”, acrescenta.


INFRAESTRUTURA – O horto será instalado em uma área de 10 mil metros quadrados na sede de pesquisa do IDR-Paraná, em Londrina. Contará com estufas, canteiros para o cultivo das plantas e laboratórios para análise química e desenvolvimento de produtos, além de sistema de irrigação e salas de preparo e treinamento. Também integrará o projeto uma outra área, de 5 mil metros quadrados, destinada à conservação de plantas medicinais, aromáticas condimentares de porte arbóreo.


O horto será impulsionado por parcerias estratégicas com universidades, centros de pesquisa e o setor privado. “A colaboração com a Universidade Estadual de Londrina e a Universidade Federal de Minas Gerais fortalecerá a pesquisa interdisciplinar e a troca de conhecimentos. A participação de empresas privadas no projeto será essencial para dar escala aos produtos desenvolvidos”, afirma Vania.


HOMENAGEM – O horto levará o nome da pesquisadora Beatriz Rugani Ribeiro de Castro. Recém-formada em Agronomia pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, ligada à USP (Universidade de São Paulo), Beatriz Castro ingressou no quadro de servidores do antigo Iapar (Instituto Agronômico do Paraná) em 1985, para integrar a equipe do icônico cientista Milton Alcover, que iniciara na instituição trabalho pioneiro com plantas medicinais, aromáticas e condimentares, em uma linha de pesquisa à época denominada de “plantas potenciais”. Beatriz Castro morreu ainda no início de sua carreira, em 1993, vítima de um acidente de trânsito.


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