Uma suposta bomba foi encontrada na Rua Martin Luther King, zona sul de Londrina, na manhã desta quarta-feira (13). Imagens da câmera de segurança de uma casa, registradas durante a madrugada, mostram um coletor de lixo deixando o possível explosivo na via.
O artefato foi encontrado em frente a uma casa, em uma rua que concentra muitas clínicas. Nas imagens, o caminhão passa para recolher os materiais às 00h40min e, enquanto a equipe pega o lixo, um coletor deixa o objeto no chão.
A ação mobilizou equipes da Polícia Militar (PM) e do serviço de inteligência do Esquadrão Antibombas de Curitiba, que isolaram o local para recolher o explosivo. Segundo a PM, os suspeitos foram encaminhados à Central de Flagrantes.
De acordo com o Tenente Castro, do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM) "o local está isolado, os moradores estão impedidos de acessar as proximidades do suposto artefato explosivo, e vamos aguardar a equipe técnica chegar para fazer a remoção (...). Essa equipe já saiu de Curitiba, parte vem por transporte aéreo e parte vem por terra, para prestar essa assessoria".
Três pessoas são presas por susposta bomba
A PM prendeu três pessoas supeitas de planejarem o simulacro de bomba deixado na Rua Martin Luther King. Elas foram encaminhas à Central de Flagrantes, onde prestarão depoimento à Polícia Civil (PC).
O delegado responsável pelo caso ainda não se pronunciou, pois quer ouvir os suspeitos e aguardar o desenrolar do caso, sabendo se o simulacro trata-se de uma bomba fake ou não.
CMTU notifica empresa responsável pela coleta
A Companhia de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU) notificou a empresa onde os coletores de lixo, que aparecem nas imagens de câmeras de segurança, deixando o artefato, trabalham.
Ele cobrou explicações sobre o caso, mas não obteve respostas.
Nossa equipe de reportagens também tentou contato com a empresa responsável, mas ainda não obteve posicionamentos.
Dispositivo não é artefato explosivo
De acordo com informações do 5º BPM, que acompanha as ações do Esquadrão Antibombas, o artefato não é explosivo.
Há, sim, um circuito eletrônico acoplado, mas não há massa explosiva e nem iniciador para detonação.
Segundo o Capitão Castro, a equipe segue, no local, fazendo a perícia do material.