O júri popular será em Londrina, mas ainda não há uma data definida.
A defesa deve recorrer da decisão.
A decisão de transferir o julgamento do caso da morte de Eduarda Shigematsu para Londrina, foi baseada em uma determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), para garantir imparcialidade e evitar a influência no resultado da sentença, por conta da comoção que houve em Rolândia, onde o crime ocorreu.
A medida foi solicitada pela defesa de Ricardo Seidi, pai de Eduarda e principal acusado do crime.
Inicialmente o pedido para que o julgamento fosse transferido para outra cidade havia sido negado pela justiça, mas acabou sendo concedido por meio de um habeas corpus. No entanto, mesmo tendo o pedido atendido, a decisão não agradou a defesa.
A verdade sobre a morte de Eduarda permanece envolta em mistério. A estudante, de 11 anos, foi encontrada enterrada nos fundos da propriedade do pai em março de 2019.
Ricardo Seidi, pai da vítima, está preso e enfrenta acusações de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica.
Terezinha de Jesus, avó paterna, aguarda julgamento em liberdade, enfrentando acusações de ocultação de cadáver e falsidade ideológica.
Para o advogado de acusação, para a equipe de acusação, a transferência de foro não traz prejuízos. Com a decisão, a data de julgamento deve ser divulgada em breve.