O ex-deputado federal e ex-vereador de Londrina, investigado por crimes contra a honra, foi alvo de diversas medidas cautelares determinadas pela 3ª Vara Criminal de Londrina, atendendo a um pedido do Ministério Público do Paraná. O investigado, identificado como "Boca Aberta", é acusado de realizar ofensas a um vereador local e servidores da Câmara Municipal, o que resultou nas medidas impostas pelo Judiciário.
Entre as restrições estão a proibição de se aproximar da
Câmara Municipal, do vereador Santão e de outros servidores da Casa
Legislativa, além da proibição de fazer publicações difamatórias nas redes
sociais ou enviar mensagens com conteúdo calunioso por aplicativos de
comunicação. O ex-parlamentar também deverá apagar postagens prejudiciais de
suas redes sociais e será monitorado por tornozeleira eletrônica. Ele também
está impedido de manter contato com as vítimas através da internet.
A prisão em flagrante ocorreu em maio deste ano, quando o vereador Santão prendeu Boca Aberta dentro de uma agência bancária em Londrina. Na mesma ocasião, o vereador também deu voz de prisão a Mara Boca Aberta na Central de Flagrantes.
Apesar de ser liberado após a prisão, o ex-deputado
continuou a frequentar as imediações da Câmara Municipal, onde continuou a
ofender servidores e obstruir o funcionamento do Legislativo, além de realizar
publicações difamatórias nas redes sociais.
A Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão na
residência de Boca Aberta, mas, segundo o ex-deputado, nada foi apreendido. O
presidente da Câmara Municipal, Emanoel Gomes, esclareceu que o pedido de
investigação não partiu do legislativo, mas de servidores que se sentiram
ameaçados pelas ações do ex-parlamentar.
A equipe de reportagem da Tarobá realizou uma entrevista com o ex-vereador, que afirmou que as medidas impostas pelo Ministério Público são resultados de perseguições políticas.