O anúncio do Governo Federal sobre a construção de 2 milhões de unidades habitacionais até 2026, pelo programa Minha Casa, Minha Vida, provocou uma corrida no país de disputa pelas obras. Uma comissão integrada pela vereadora de Londrina Lenir de Assis e pela Companhia de Habitação de Londrina (Cohab) vai até o Distrito Federal, na semana que vem, para tentar garantir que Londrina também receba parte do investimento.
A volta do programa deve beneficiar famílias que recebam de zero até três salários mínimos. Essa faixa de renda ficou de fora durante o Programa Casa Verde e Amarela, do governo Bolsonaro e, nesse período, a Prefeitura de Londrina buscou financiamentos privados para poder atender a população mais carente.
Além de projetos de construção de novas moradias, o município busca soluções para a retomada de empreendimentos que foram interrompidos e que estão se deteriorando, como é o caso do Residencial Flores do Campo, na zona norte, que se tornou área de ocupação irregular.
“Temos hoje mais de 70 ocupações irregulares em Londrina, com famílias inteiras que moram naqueles lugares. Elas precisam ser inseridas nesses programas habitacionais e por isso estamos antecipando para que possamos concorrer a essas casas”, afirmou a vereadora Lenir de Assis.
A Cohab está realizando o recadastramento de quem deseja ter um imóvel próprio. O último levantamento apresentava um déficit de 50 mil imóveis na cidade, mas esse número está desatualizado.
“Na gestão anterior não vieram recursos para a população dessa faixa de 0 a três salários. Então a Cohab entrou com um pedido à Câmara para aprovar crédito pelo programa Finisa e estamos trabalhando na regularização de três empreendimentos”, disse a chefe do departamento técnico da Cohab, Denise Ziober.