A Ludoteca da UEL, localizada no Campus Universitário ao lado da BC (Biblioteca Central), está de volta com atividades lúdicas e recreativas voltadas ao público infantil. Estão abertas quatro turmas, sendo duas no período matutino e duas no vespertino, para crianças de 6 a 11 anos. As brincadeiras no espaço são distribuídas por ambientes internos e externos e prometem dar “asas à imaginação” dos pequenos. Os pais interessados podem inscrever seus filhos pelo link até o dia 30 de abril. É cobrado um preço público por matrícula trimestral de R$ 40,00 por turma, que pode ser de até 15 crianças.
Com mais de 30 anos de história, a Ludoteca da UEL é um Programa de Extensão vinculado à Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Sociedade (Proex). O espaço estava com suas atividades paralisadas desde o período da pandemia de Covid-19 e passou por uma série de reformas para ser aberto. Coordenado desde o final de 2023 pelo professor Sérgio Henrique Gerelus, do Departamento de Educação (Ceca), o Programa conta com a participação das pedagogas e educadoras infantis Eliane Bonfadini, Sônia Nascimento e Josiane França. Além disso, participam como monitores estudantes de pedagogia e de cursos afins.
As turmas estão divididas por “momentos” de 1h e 30 minutos cada, de segunda a quinta-feira. São eles: das 8h30 às 10h, das 10h às 11h30, das 13h30 às 15h e das 15h às 16h30. As inscrições são abertas para toda a população. Também será disponibilizado um “momento experimental” gratuito, em que as famílias terão a oportunidade de conhecer a estrutura e as brincadeiras disponíveis antes da efetivação da matrícula. Este momento experimental estará disponível todos os dias a partir de 20 de março. Cada criança pode participar de até quatro momentos por semana, pelo preço trimestral de R$40,00 cada. Não há mensalidade. O contato com a Ludoteca pode ser feito também pelo WhatsApp.
“Mergulho” no brincar
Na parte interna da Ludoteca, existem cenários que podem ser usados para inúmeras brincadeiras. Há um espaço com fantasias, casa de bonecas, carrinhos e outros brinquedos, em que o “faz de conta” entra em cena e transforma a criança no que a sua imaginação permitir. Também há uma estrutura em miniatura de um supermercado, com embalagens de vários produtos e carrinhos de compra, para que as crianças experimentem fazer “suas próprias compras”.
Há também espaços destinados à montagem de jogos de tabuleiro, encaixe e quebra-cabeças. A estrutura de um castelo medieval pode ser usada para fazer encenações e uma escolinha com carteiras e quadro negro também está entre opções para a criançada. Há também mesa de pebolim e tênis de mesa, usada em atividades especiais.
Na parte externa, há uma novidade. Além de escorregador, gangorra, campinho de futebol, entre outros, uma caixa de areia foi construída recentemente. Também há pista para amarelinha e espaço suficiente para outras brincadeiras que não exigem brinquedos e podem ser feitas ao ar livre, como esconde-esconde, por exemplo.
Celular não é brinquedo
A brinquedista e educadora infantil Eliane Bonfadini, que é uma das participantes do Programa conta que um espaço como a Ludoteca é uma ótima oportunidade para “resgatar brincadeiras que priorizam o lúdico”. Em uma sociedade de tantos afazeres e estímulos tecnológicos, como os celulares, muitas vezes o brincar é deixado de lado. “Já tivemos exemplos de crianças que não sabiam brincar, não tinham o costume, e o que nós queremos é resgatar esse encantamento do brincar”, relata.
Ela também lembra da importância da socialização promovida por brincadeiras em grupo. “Se a criança já conhece uma brincadeira, ela pode explicar para outra que ainda não conhece, e essa troca é importante”. Bonfadini ressalta que todas as atividades são acompanhadas pelas educadoras e pelos monitores, garantindo todo o suporte necessário para os pequenos.