Um aluno de 11 anos teria sido agredido por uma professora dentro de uma sala de aula em um colégio estadual na zona norte de Londrina, no Paraná. O vídeo a cena logo após a suposta agressão educadora pegou uma folha do chão, esfregou no rosto do menino ofendendo o menor com xingamentos.
A família do menor registrou o boletim de ocorrência e acionou o conselho tutelar: "Meu filho chegou em casa por volta de seis e meia. Falou que a professora tinha agredido ele. Eu fiquei assustada, perguntei o que tinha acontecido. Ele disse que as crianças estavam brincando na sala, tacaram um tênis, o tênis bateu na carteira e a atividade dele caiu no chão. A professora veio, catou a folha e esfregou na cara dele chamando de porco", contou a mãe.
Após saber do ocorrido, ela foi imediatamente até o colégio, mas encontrou a escola já fechada. No dia seguinte, procurou a direção. No dia seguinte ela foi à escola para entender o que havia acontecido, para entender o porque ela não foi acionada.
A família registrou boletim de ocorrência e levou o caso ao Conselho Tutelar de Londrina. A mãe afirma que teve acesso a parte do vídeo das câmeras de segurança, que confirmaria a agressão, mas a gravação completa estaria com a Secretaria de Educação.
"Eu assisti um trecho das imagens dentro da escola, onde confirma a agressão. Eu não tenho acesso à esse vídeo agora. Nem eu como mãe bato na cara do meu filho", desabafou.
Mesmo após a denúncia, a professora permanece dando aulas normalmente, inclusive para a mesma turma do aluno.
"Pedi o afastamento dela, mas me informaram que ela dá aula em todas as salas'', relatou a mãe.
Em nota, a Secretaria Estadual de Educação do Paraná afirmou que não tolera comportamentos que não condizem com o ambiente escolar. O Núcleo Regional de Educação de Londrina abriu uma apuração, ouviu os envolvidos e encaminhou o caso à Ouvidoria da Educação. A chefia do núcleo analisa a possibilidade de remanejar a professora para outras turmas, mas até o momento ela continua em sala.
A mãe alega ainda que a família não recebeu assistência psicológica e não foi procurada presencialmente.
"Eu falei com o núcleo por telefone só, mas o meu filho para quem conhece não é um menino sem educação, não é agressivo, eu e o pai dele educamos ele para ser homem, meu filho é super feliz, é jogador é discplinado e tranquilo. A gente notou que ele se fechou, ele não quer falar do assunto, ontem ele decidiu que torcar de colégio.''
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, pelo Conselho Tutelar e pelo Núcleo Regional de Educação.
"Eu espero agora que o delegado investigue e faça justiça, porque estamos falando de uma criança de 11 anos.'', disse a mãe.