Familiares de detentos das penitenciárias estaduais de Cascavel denunciaram más condições na alimentação fornecida aos presos. Segundo relatos, as marmitas entregues por uma empresa terceirizada chegam em condições inadequadas para consumo, e grande parte tem sido descartada.

As denúncias têm sido acompanhadas pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que solicitou uma inspeção na empresa responsável pelo fornecimento das refeições. O contrato emergencial, iniciado em maio deste ano, prevê quatro refeições diárias em três unidades de Cascavel e uma em Quedas do Iguaçu, totalizando um custo anual superior a R$ 14 milhões.

Além da alimentação, familiares e autoridades também apontam problemas de superlotação e dificuldade nas visitas. A Polícia Penal do Paraná informou, por nota, que a qualidade das refeições é verificada diariamente, considerando aspecto visual, odor e textura dos alimentos, e que uma diligência investigativa foi aberta para apurar as denúncias.

A ação da OAB visa garantir que os direitos das pessoas privadas de liberdade sejam respeitados e que a alimentação seja fornecida de forma adequada.