A construção do Centro de Reabilitação de Londrina, uma promessa antiga para a comunidade, gera preocupação entre as famílias de pessoas com deficiência. O local, situado na Zona Oeste, está com as obras paralisadas há um longo tempo, e a estrutura do prédio já apresenta sinais de comprometimento, como rachaduras e goteiras.
Preocupação com a Estrutura e Urgência
O presidente da Associação das Famílias Especiais de Londrina e pediatra, Mário Utiamada, reforça que o Centro de Reabilitação é uma necessidade urgente. Atualmente, uma empresa de segurança foi contratada para cuidar do local e evitar invasões, mas a principal preocupação é com a deterioração da estrutura devido à paralisação prolongada.
A expectativa das famílias é que a obra seja retomada o mais rápido possível, para que as pessoas com deficiência física ou intelectual voltem a ter um centro de referência em atendimento na região.
Falta de Assistência Especializada
A falta de um centro de referência e a interrupção de serviços têm causado dificuldades na vida dessas famílias.
Rosangela Adriana Martins, mãe de Maikon, que é tetraplégico desde os 6 anos de idade, expressou a dor e as dificuldades que a ausência de assistência especializada tem provocado.
Além do problema na obra, a Associação denuncia que um convênio que a Prefeitura mantinha com uma clínica particular para atendimento de pessoas com deficiência foi encerrado em 2024, deixando a comunidade desamparada.
Resposta do Consórcio Responsável
Em resposta ao questionamento, o CISMEPAR (Consórcio Intergestores de Saúde do Médio Paranapanema), responsável pela obra, informou que está trabalhando na organização de uma nova licitação. O objetivo é que outra empresa assuma o projeto para dar continuidade à construção.
A Prefeitura foi procurada para comentar o encerramento do convênio e o andamento da situação, mas não se manifestou até o fechamento desta reportagem.