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Oficial do Bpfron fala sobre prisão de "Norteño" suposto chefe do PCC no Paraguai

De acordo com o Major Prado, subcomandante do BPFRON, o detido é considerado altamente perigoso e sua prisão representa um importante golpe contra as facções criminosas que atuam na região de fronteira.
23 set 2024 às 08:08
Por: Matheus Gabriel
- Bpfron/ABC Color

A Polícia Militar do Paraná, através do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRON), prendeu Nelson Gustavo Amarilla Elizeche, de 39 anos, considerado um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa que atua na fronteira entre Brasil e Paraguai. A captura aconteceu no domingo (22), durante a Operação Protetor, em Cascavel, a cerca de 450 quilômetros de Pedro Juan Caballero, Paraguai.



Amarilla Elizeche, apontado como uma das principais lideranças do PCC na região, possui vários mandados de prisão expedidos tanto pelo Brasil quanto pelo Paraguai. Entre os crimes pelos quais é procurado, estão homicídio, sequestro, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Durante a abordagem, ele tentou se passar por outra pessoa, apresentando um documento de identidade falso de origem paraguaia, mas foi identificado pelos policiais após uma verificação junto à Polícia Federal e outras autoridades.


De acordo com o Major Prado, subcomandante do BPFRON, o detido é considerado altamente perigoso e sua prisão representa um importante golpe contra as facções criminosas que atuam na região de fronteira. "A ação integrada das forças de segurança, com o apoio da Polícia Federal, demonstra que estamos atuando de maneira efetiva para neutralizar essas ameaças", afirmou o oficial.


O 1º Tenente Ediandro, que supervisionou a operação, destacou que a prisão de Amarilla Elizeche deve impactar positivamente a segurança na região, dada sua forte conexão com o tráfico de drogas e a violência associada ao PCC. O criminoso foi encaminhado para a Polícia Federal, e o veículo em que estava foi apreendido.


As investigações continuam para apurar o envolvimento de Amarilla Elizeche em outras atividades ilícitas na fronteira, área marcada por conflitos entre facções.

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