Uma onça-parda que morreu atropelada no início de julho na PR-170, em Guarapuava, ganhou um novo propósito: ajudar na educação ambiental de crianças e estudantes da região. O animal, um macho adulto de cerca de três anos e mais de 20 quilos, está sendo preservado no laboratório de anatomia veterinária da Unicentro, onde passará pelo processo de taxidermia, técnica conhecida como empalhamento.
A ideia é manter a forma original do animal para que ele possa ser utilizado em atividades educativas, despertando a conscientização sobre a importância da preservação dos animais silvestres e dos riscos que enfrentam, como atropelamentos em rodovias.
A onça-parda, também chamada de suçuarana, cumpre atualmente o papel de predador de topo na cadeia alimentar na região, já que outras espécies como a onça-pintada e a jaguatirica estão extintas localmente.
No laboratório, ela se junta a outros animais preservados, como lagartos, roedores e até um lobo-guará, todos utilizados como ferramenta de ensino para alunos e visitantes.