Cidade

Padre Genivaldo nega envolvimento em atropelamento fatal e contradiz família da vítima

04 set 2025 às 15:38

O padre Genivaldo Oliveira dos Santos, detido por suspeita de abuso sexual, foi ouvido pela Polícia Civil sobre um atropelamento com morte ocorrido em outubro de 2019, cujo veículo pertencia a ele. O depoimento foi realizado de forma remota.


O sacerdote informou que havia emprestado seu carro pessoal para um rapaz e soube do acidente posteriormente. Segundo o delegado Pedro Fontana, o padre negou que o veículo tenha sido removido do local e disse que o vereador Mazzuti não o acompanhou, versão que contradiz a apresentada pela família da vítima, Luís Edimar, de 30 anos, que morreu no acidente.


A Polícia Civil já identificou o motorista, mas como ele não mora mais no Paraná, ainda não foi possível localizá-lo. O inquérito foi instaurado recentemente, quase seis anos após o ocorrido, com a prisão do padre durante uma operação do Nucria.


Para concluir a investigação, o delegado aguarda os laudos periciais e já ouviu familiares da vítima, o vereador Mazzuti, um policial militar que atendeu a ocorrência e uma testemunha.


Em nota, o advogado de defesa do padre Genivaldo afirmou que o pároco não teve envolvimento com a morte do rapaz e se colocou à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos.