Cidade

Paranaense viaja mais de 3 mil km e salva a vida de desconhecido no Rio Grande do Norte

24 jul 2025 às 12:51

Um gesto simples e solidário mudou duas vidas. Renato, morador do Paraná, realizou sua primeira doação de sangue no Hemepar em 2023. Na ocasião, decidiu se cadastrar como doador de medula óssea e teve seu nome incluído no Registro Nacional de Doadores (Redome). Meses depois, veio a ligação: ele era compatível com um paciente do outro lado do país.


Após exames de confirmação, Renato embarcou com a esposa e a filha rumo ao Rio Grande do Norte para realizar a doação em um hospital de Natal. O procedimento foi bem-sucedido, e ele recebeu alta no dia seguinte. O transplante feito foi do tipo não aparentado, quando não há doadores compatíveis na família nem possibilidade de uso das próprias células do paciente.


A história de Renato reforça a importância do cadastro voluntário. No Paraná, já são mais de 579 mil doadores registrados. Em 2024, foram realizados 313 transplantes de medula no estado; entre janeiro e maio de 2025, já são 121. O cadastro pode ser feito no Hemepar e está aberto mesmo para quem não doa sangue regularmente. Um simples ato que pode significar a chance de vida para alguém.