A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigava a morte de Luís Edimar, de 30 anos, atropelado em outubro de 2019. O carro que o atingiu pertencia ao padre Genivaldo Oliveira dos Santos, preso por abuso sexual. No momento do acidente, o veículo era dirigido por um jovem, que foi ouvido e liberado.
O condutor foi indiciado por homicídio culposo, que ocorre quando não há intenção de matar. O relatório final do inquérito já foi encaminhado ao Ministério Público.
O caso do atropelamento ganhou maior visibilidade após a prisão do pároco, o que levou a Polícia Civil a retomar as investigações que estavam paradas desde a gestão anterior da delegacia. O delegado responsável, Pedro Fontana, convocou os envolvidos e concluiu o inquérito em menos de um mês.
Questionada sobre o motivo da demora na investigação, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) informou que o caso ficou a cargo da corregedoria da Polícia Civil, mas não deu mais detalhes.