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PF investiga empresas de segurança privada suspeitas de atuação irregular

24 mai 2024 às 08:19

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (23) a Operação Segurança Legal VIII em todas as suas unidades no país, com exceção do Rio Grande do Sul em razão das enchentes. Cerca de 463 policiais federais realizaram fiscalização de combate a empresas clandestinas de segurança privada.


A operação foi realizada em 25 capitais, além do Distrito Federal e nas 96 unidades descentralizadas da Polícia Federal no país, visando encerrar a atividade de empresas que executam segurança privada sem autorização da Polícia Federal, com a fiscalização de 488 estabelecimentos, entre casas noturnas, comércios, condomínios e outros.


Em Londrina, foram fiscalizadas três empresas que prestam serviços de terceirização de mão de obra e de monitoramento de câmeras e alarmes, sendo que em uma delas foi identificada a realização de atividades de segurança privada sem autorização da Polícia Federal, tendo sido arrecadados no estabelecimento um revólver calibre 38 sem registro, cinco munições calibre 38, duas placas balísticas, um par de algemas, um cassetete, um spray de gás e dois coletes táticos.


Desde 2017 a Polícia Federal vem realizando essa operação de âmbito nacional, coordenada pela Divisão de Controle e Fiscalização de Segurança Privada – DICOF/CGCSP/DPA/PF e deflagrada pelas Delegacias de Controle de Segurança Privada – DELESP nas capitais e pelas Unidades de Controle e Vistoria nas Delegacias Descentralizadas.


A contratação de serviços clandestinos de segurança privada coloca em risco a integridade física de pessoas e o patrimônio dos contratantes, já que os “seguranças” clandestinos não se submetem ao controle da Polícia Federal quanto aos seus antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica.


Além disso, as empresas clandestinas não observam os requisitos mínimos de funcionamento previstos na legislação. No Brasil, somente empresas de segurança privada autorizadas pela Polícia Federal podem prestar estes serviços e contratar vigilantes.