A Polícia Militar identificou nove pontos de bloqueio durante os protestos que ocorreram em Londrina nesta terça-feira (10), após a morte de Gabriel Felipe Rodrigues Dalbello, de 22 anos, em confronto com policiais na última sexta-feira (5). A família do jovem contesta a versão oficial e alega que ele foi executado, enquanto a corporação rebate as acusações e informa que o caso está sendo investigado.
No dia seguinte às manifestações, os bloqueios foram registrados em áreas do 30º e do 5º Batalhão, incluindo a Avenida Theodoro Victorelli, onde ocorreu o protesto pela morte de Gabriel Felipe. Segundo a PM, ele possuía um mandado de prisão em aberto. A família afirma que, além da suposta execução, vem recebendo ameaças de policiais — a acusação foi negada pela corporação. “A Polícia Militar não tem motivos para ameaçar essa família. Era uma operação que estava em execução para cumprimentos de mandados de prisão. Até o momento não há nada o contrario que venha não corroborar com a informações prestadas pelo policiais. Aquele homem tinha um mandado de prisão em aberto pelo crime de roubo na cidade de Ibiporã”, disse o capitão Emerson Castro do 5ºBPM.
A Polícia Militar também garantiu que os familiares terão acesso ao inquérito conduzido pelo comando do 5º Batalhão. “A mãe do rapaz já conversou conosco e oferecemos que ela acompanhe todo o processo”, completou o capitão.
Embora a família tenha afirmado que as manifestações foram pontuais, a PM informou que seguirá monitorando possíveis novos protestos. A corporação também considera a possibilidade de grupos sem ligação direta com a família terem utilizado o contexto para realizar atos em diversos pontos da cidade com outras motivações.