A Polícia Científica apresentou as estatísticas relacionadas aos casos de acidentes de trânsito com óbitos em Londrina, nesta quarta-feira (5). Apenas no ano de 2024, foram 56 mortes no município. O levantamento foi realizado pelo médico legista, Paulo Vilaça.
A coleta de dados levou duas semanas
e foi feita com apoio de boletins de ocorrência, encaminhamentos hospitalares e
base de dados disponível. O estudo traz um alerta. Das 56 pessoas que morreram
no trânsito no ano passado, 10 são mulheres e 46 são homens. A pesquisa também
mostra que acidentes com moto são os que mais causam óbitos, com quase 52% dos
casos.
De acordo com as estatísticas, as
principais vítimas são jovens, com média de 37 anos de idade. Por outro lado, os
idosos apresentam os maiores números de atropelamentos.
A PR-445 foi a que mais registrou
mortes, com seis registros, seguida da Avenida Tiradentes, com três e das Avenidas
Leste Oeste, Dez de Dezembro e Luigi Amorese, com dois registros cada. Por se
tratarem de vias de grandes fluxos e alta velocidade, a decorrência de aumento
na gravidade de acidentes é maior.
Os resultados ainda mostram que 25%
das pessoas que morreram por atropelamento ou eram ciclistas, ou estavam alcoolizadas,
ou seja, uma em cada quatro. O consumo da bebida altera significativamente a percepção
da pessoa.
A ideia da Polícia Científica é
apresentar a pesquisa para o prefeito de Londrina, Tiago Amaral, e pensar alternativas
para tornar o trânsito na cidade menos violento.
O médico ainda sugere algumas mudanças
no trânsito para evitar as mortes.