A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o feminicídio de Raphaelle Proferis, que foi encontrada morta no dia 31 de dezembro. Segundo o delegado, o crime foi motivado por ciúmes. Guilherme Negri Sella, de 30 anos, teria assassinado a jovem de 25 anos possivelmente utilizando uma barra de ferro.
O suspeito deverá responder pelos crimes de feminicídio, considerado
agravante por envolver violência baseada no gênero da vítima e ocultação de
cadáver. Os crimes estão previstos no Código Penal Brasileiro.
Feminicídio é um crime hediondo no Brasil, com penas severas, incluindo
reclusão que pode variar de 12 a 30 anos.
Guilherme recebeu voz de prisão no Hospital Evangélico, onde estava
internado após uma tentativa de suicídio. Durante as investigações, a perícia
entendeu que Raphaelle foi morta possivelmente no dia 26 de dezembro.
Com isso, foi concluído que o suspeito sabia da morte e não comunicou o
crime. O caso foi tratado como ocultação de cadáver.
A família da vítima pede para que os pais do homem também sejam
investigados, para saber se tinham conhecimento do crime e omitiram as
informações. O advogado pediu a quebra de sigilo telefônico de Guilherme.
Cabe ao MP (Ministério Público) acatar ou não as denúncias contra o rapaz,
sobre as acusações de feminicídio e ocultação de cadáver.