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Polícia Civil conclui inquérito sobre o feminicídio de Raphaelle Proferis, em Londrina

09 jan 2025 às 09:17

A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o feminicídio de Raphaelle Proferis, que foi encontrada morta no dia 31 de dezembro. Segundo o delegado, o crime foi motivado por ciúmes. Guilherme Negri Sella, de 30 anos, teria assassinado a jovem de 25 anos possivelmente utilizando uma barra de ferro.

 

O suspeito deverá responder pelos crimes de feminicídio, considerado agravante por envolver violência baseada no gênero da vítima e ocultação de cadáver. Os crimes estão previstos no Código Penal Brasileiro.

 

Feminicídio é um crime hediondo no Brasil, com penas severas, incluindo reclusão que pode variar de 12 a 30 anos.

 

Guilherme recebeu voz de prisão no Hospital Evangélico, onde estava internado após uma tentativa de suicídio. Durante as investigações, a perícia entendeu que Raphaelle foi morta possivelmente no dia 26 de dezembro.

 

Com isso, foi concluído que o suspeito sabia da morte e não comunicou o crime. O caso foi tratado como ocultação de cadáver.

 

A família da vítima pede para que os pais do homem também sejam investigados, para saber se tinham conhecimento do crime e omitiram as informações. O advogado pediu a quebra de sigilo telefônico de Guilherme.

 

Cabe ao MP (Ministério Público) acatar ou não as denúncias contra o rapaz, sobre as acusações de feminicídio e ocultação de cadáver.