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Polícia Civil cumpre mandados em operação que investiga corrupção e fraude em contratos

17 jun 2025 às 09:32

A Polícia Civil do Paraná – PCPR, por meio da sua Divisão Estadual de Combate à Corrupção, cumpriu, na manhã desta terça-feira (17), às 6h00, oito mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, visando a coleta de provas acerca dos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, contratação direta ilegal e fraude em licitações.


As investigações são centradas no suposto recebimento de propina e favorecimento de empresa contratada para fornecimento do software de gestão utilizado anteriormente pela Prefeitura e pela Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu.


Apurou-se que em ambos órgãos públicos a empresa investigada atuou por mais de 10 anos, na maioria do tempo por meio de contratações diretas, isto é, sem abertura de concorrência por procedimento licitatório.


Quando finalmente abertos procedimentos, com aparente ciência de servidores públicos, a mesma empresa, por estar em débito com a fazenda pública, tentou se valer de empresa de fachada para continuar operando sem regularizar sua situação fiscal, mas acabou havendo disputa judicial e a anulação do Pregão.

Investiga-se suposto recebimento de valores por servidores públicos, a caracterizar, por parte destes, corrupção passiva, bem como a corrupção ativa por parte dos empresários, além das contratações diretas ilegais e autorização de pagamento irregular.


As investigações se iniciaram no ano de 2.023, quando aportou ˜denúncia anônima” sobre ilícitos que estariam ocorrendo na área de TI da Prefeitura envolvendo a suposta empresa, citando nominalmente político que teria recebido propina para favorecer a empresa. Durante este período de apurações foram obtidos elementos a confirmar inicialmente a veracidade de parte do que foi exposto e hoje são cumpridas as cautelares com fim de exaurir a coleta de elementos.


Os mandados foram cumpridos em Foz do Iguaçu e Curitiba, onde residem os empresários e se sedia a empresa que mantinha contrato com os órgãos públicos de Foz do Iguaçu.


Esta Operação contou com a participação de 23 policiais civis;


Foram apreendidos/flagrante:

  1. Celular;

  2. HD e SSD;

  3. Notebook;

  4. Documentos: pastas de arquivos e outros esparsos correlatos às vantagens prometidas;