Dois dos principais integrantes de uma quadrilha que roubava veículos na fronteira, foram presos em uma ação conjunta da Polícia Civil e Polícia Federal.
Os suspeitos tem alvos certos: caminhonetes. Ousados, não parecem se preocupar com pessoas próximas, com a luz do dia ou as câmeras de segurança. Repare nessa imagem… O furto ocorre no estacionamento de um importante atrativo turístico de Foz do Iguaçu. São 14h39 da tarde, dois homens chegam, abrem o veículo sem nenhuma dificuldade, entram pela porta do passageiro e em poucos segundos dão partida e saem.
Nessa outra imagem, o mesmo modo de agir. São 16h15 da tarde. A caminhonete branca está estacionada quando os dois homens chegam… e antes de sair, calmamente fazem a volta. Toda ação dura menos de 2 minutos.
Foram cerca de 60 furtos de veículos em Foz do Iguaçu no período de 5 meses. A polícia civil já conseguiu confirmar a autoria da quadrilha paraguaia em mais de 20 deles. Um dos detidos trabalhava na parte de inteligência da organização criminosa.
Após inúmeros relatos e um trabalho de inteligência, a polícia civil chegou até uma quadrilha, e conseguiu, com ajuda da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, e Receita Federal, prender dois suspeitos paraguaios. Eles estavam prestes a fugir do Brasil pela Ponte Internacional da Amizade.
Os dois suspeitos presos tinham mandados expedidos pela justiça brasileira. Por serem de nacionalidade paraguaia, foram encaminhados, junto com os veículos que dirigiam, para sede da Polícia Federal. Um terceiro veículo, usado por uma familiar de um dos detidos que foi até a PF para obter informações sobre a detenção dos suspeitos, também acabou sendo apreendido, uma vez que se constatou que era um dos carros utilizados como batedouro nas ações da quadrilha. Ela foi ouvida e liberada. As investigações continuam com objetivo de identificar e prender demais integrantes, e apurar qual era o destino final dos veículos.
Além de caminhonetes, outros veículos foram furtados pela quadrilha. Nessa imagem um dos suspeitos se aproxima do carro prata, disfarça, consegue soltar parte do vidro de trás, abre a porta, entra, e foge com a chegada do comparsa, que esperava do outro lado da rua. Os suspeitos presos podem responder por furto qualificado e formação de quadrilha, cujas penas somadas chegam a 16 anos de prisão. Se a justiça entender que houve crime continuado, as penas podem ser ainda maiores.