A Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, criou um plano de contingência para enfrentar síndromes gripais, na manhã desta segunda-feira (02). O evento contou com a participação do prefeito, Tiago Amaral, e de gestores de hospitais e unidades da rede de saúde.
O município enfrenta um crescente aumento nos casos de
doenças respiratórias. As crianças são um dos grupos mais afetados. No PAI (Pronto
Atendimento Infantil), houve um aumento de 52% nos casos. O VSR (Vírus
Sincicial Respiratório) tem sido um dos principais responsáveis pelos dados.
Entre as medidas de enfrentamento estão, a instalação de cabines de
teleatendimento em quatro unidades: UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do
Jardim Sabará, Centro-oeste, P.A (Pronto Atendimento) do Leonor e no PAI.
Além disso, teleconsultas vão ser oferecidas nas UBSs do Aquiles
Stenghel, Vivi Xavier, e no Pronto Atendimento do Maria Cecília, com expectativa
de atender aproximadamente 1000 pacientes por mês.
A UBS do Jardim Ouro Branco atenderá síndromes gripais sem
a necessidade de regulação. O plano também prevê ampliação de equipe médica,
mais consultórios e leitos de observação nas unidades de urgência.
Durante o lançamento do plano de contingência da saúde, uma
outra notícia importante foi divulgada: A UPA do Jardim do Sol, que há anos
enfrenta problemas estruturais, finalmente vai passar por reforma. A prefeitura
bateu o martelo e o atendimento será transferido para o Hospital Mater Dei, na
Avenida Bandeirantes
O estacionamento, que atualmente é administrado por uma
empresa privada, será liberado ao público. O funcionamento deve começar em até
30 dias. A média de atendimentos nas upas subiu de 350 pessoas por dia, em
2019, para até 790 em 2025. O aumento na demanda pressiona a estrutura física e
as equipes médicas. Com a mudança, o atendimento também será ampliado.