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Prefeitura de Londrina cria plano de contingência para enfrentar síndromes gripais

02 jun 2025 às 16:13

A Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, criou um plano de contingência para enfrentar síndromes gripais, na manhã desta segunda-feira (02). O evento contou com a participação do prefeito, Tiago Amaral, e de gestores de hospitais e unidades da rede de saúde.

 

O município enfrenta um crescente aumento nos casos de doenças respiratórias. As crianças são um dos grupos mais afetados. No PAI (Pronto Atendimento Infantil), houve um aumento de 52% nos casos. O VSR (Vírus Sincicial Respiratório) tem sido um dos principais responsáveis pelos dados.


Entre as medidas de enfrentamento estão, a instalação de cabines de teleatendimento em quatro unidades: UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Sabará, Centro-oeste, P.A (Pronto Atendimento) do Leonor e no PAI.

 

Além disso, teleconsultas vão ser oferecidas nas UBSs do Aquiles Stenghel, Vivi Xavier, e no Pronto Atendimento do Maria Cecília, com expectativa de atender aproximadamente 1000 pacientes por mês.

 

A UBS do Jardim Ouro Branco atenderá síndromes gripais sem a necessidade de regulação. O plano também prevê ampliação de equipe médica, mais consultórios e leitos de observação nas unidades de urgência.

 

Durante o lançamento do plano de contingência da saúde, uma outra notícia importante foi divulgada: A UPA do Jardim do Sol, que há anos enfrenta problemas estruturais, finalmente vai passar por reforma. A prefeitura bateu o martelo e o atendimento será transferido para o Hospital Mater Dei, na Avenida Bandeirantes

 

O estacionamento, que atualmente é administrado por uma empresa privada, será liberado ao público. O funcionamento deve começar em até 30 dias. A média de atendimentos nas upas subiu de 350 pessoas por dia, em 2019, para até 790 em 2025. O aumento na demanda pressiona a estrutura física e as equipes médicas. Com a mudança, o atendimento também será ampliado.