Há cinco anos, em 17 de março de 2020, Londrina registrava seu primeiro caso confirmado de Covid-19. A paciente era uma mulher de 52 anos que havia retornado recentemente de uma viagem à Itália. Os sintomas começaram ainda durante a viagem, no dia 6 de março, e persistiram após seu retorno à cidade, em 9 de março.
Inicialmente, a paciente buscou
atendimento médico na rede privada, mas não foi classificada como caso
suspeito. Com a persistência dos sintomas, procurou outro consultório médico,
onde foi solicitado o exame para Covid-19. O resultado positivo foi confirmado
pelo Lacen (Laboratório Central do Paraná).
Na época, a notícia gerou grande
preocupação na cidade. O então secretário municipal de Saúde, Felippe Machado,
informou que a paciente estava em isolamento domiciliar e com quadro leve, sem
sintomas de agravamento. O marido, que também havia sido testado, teve
resultado negativo.
Cinco anos depois, a Covid-19
ainda é uma realidade em Londrina. Em 2025, a cidade já registrou quatro mortes
e 700 novos casos da doença. As autoridades de saúde atribuem o aumento dos
casos à baixa adesão à vacinação e à falta de proteção, como o uso de máscaras
em caso de sintomas respiratórios.
Dados do Ministério da Saúde
mostram que, entre 2021 e 2025, quase 94% dos londrinenses foram imunizados com
duas doses da vacina. No entanto, apenas 24,65% completaram o esquema vacinal
com quatro doses.
Infectologistas reforçam a
importância de manter hábitos de proteção, como o uso de máscaras em caso de
sintomas respiratórios, para evitar a transmissão de doenças. As doses da
vacina contra a Covid-19 estão disponíveis para crianças de 6 meses a menores
de 5 anos, para quem nunca recebeu nenhuma dose e para grupos especiais, como
idosos, gestantes, puérperas, indígenas, imunossuprimidos e pessoas privadas de
liberdade.