O “Projeto Girassol Kids”, que atende crianças e adolescentes atípicos em Londrina, terá que paralisar os atendimentos por conta da falta de recursos e voluntários. Uma das salas que geralmente fica cheia de crianças está vazia e deve continuar desta forma durante a semana.
O projeto iniciou em novembro do ano passado coma Daniela Resende Faria.
Os primeiros atendimentos eram feitos na casa dela, mas com o passar dos dias,
a demanda aumento. Atualmente 40 pacientes são atendidos e mais de 100 estão na
fila.
Os trabalhos são realizados em uma clínica de terça e quarta-feira. A
falta de atendimento será prejudicial para mães de crianças e adolescentes
especiais. Muitos dos responsáveis relataram melhoras significativas nos
pacientes após os atendimentos.
O espaço da clínica foi cedido por uma amiga de Daniela. Apesar de
acolher crianças encaminhadas do CRAS (Centro de Referência de Assistência
Social), da Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) e do ILECE (Instituto
Londrinense de Educação para Crianças Excepcionais), o projeto não recebe apoio
do município.
Daniela ainda busca por mais voluntários e estrutura, para que os
atendimentos possam continuar.