O secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira, acompanhou as ações após a noite de protestos que escalou para episódios de violência no dia 18 de fevereiro.
As manifestações começaram após a morte de dois jovens em um confronto com a PM. As mães de Wender Nathan da Costa Bento, de 20 anos, e Kevin William Vieira dos Santos alegam que os jovens eram inocentes e que, no final de semana, pegaram um carro emprestado para ir a uma distribuidora de bebidas, momento em que o confronto ocorreu. O carro teria sido usado em práticas de assalto no Parigot de Souza.
O secretário afirmou que os protestos começaram de maneira pacífica, mas saíram de controle, resultando em queimados de ônibus e bloqueios de diversas vias na cidade. Ele também acredita que facções criminosas se aproveitaram da situação para transformar o protesto em uma ação violenta.
Hudson Teixeira ainda disse que será utilizado o monitoramento com drones e a análise de pessoas com tornozeleiras eletrônicas para identificar os possíveis envolvidos nos protestos.
Cerca de 200 policiais militares de Curitiba, Maringá, Rolândia e Cornélio Procópio foram deslocados para combater possíveis novos protestos violentos.
Tiago Amaral, prefeito de Londrina, e Emanoel Gomes, presidente da Câmara, discutiram as medidas a serem tomadas após os protestos com os chefes das forças de segurança do estado e da cidade. O prefeito Tiago Amaral declarou: "O caos não vai se instalar em Londrina."
