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Requerimento para abertura da CPI do "Professor Monstro" é lida em plenário na Câmara

16 jun 2025 às 12:37

Depois de muita espera, a Câmara de Vereadores de Cascavel deu mais um passo para a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar possíveis falhas administrativas no caso do agente de apoio condenado por abuso sexual. O requerimento foi lido em plenário nesta segunda-feira (16), dias após o protocolo oficial, feito na sexta-feira passada.


Sete vereadores assinaram o pedido: Everton Guimarães, Rondinelle Batista, Fão do Bolsonaro, Bia Alcântara, Policial Madril, Lauri Silva e Edson Souza. A CPI vai apurar a suposta demora no processo disciplinar interno que envolvia o servidor, com foco especial nas atuações da Secretaria de Educação e da Corregedoria Municipal.


De acordo com o texto que justifica a criação da comissão, há lacunas não respondidas pela sindicância anterior, como a ausência de protocolos próprios e contradições entre os registros funcionais e as alegações de que o servidor estaria afastado das crianças. Outro ponto citado é a omissão da Secretaria de Educação em buscar providências ou comunicar a situação à sociedade e ao Legislativo por mais de quatro anos.


A comissão será composta por cinco vereadores, que devem ser definidos nas próximas horas. Entre eles, será escolhida a presidência e a relatoria do processo. A CPI terá 120 dias para realizar os trabalhos, com possibilidade de prorrogação por mais 30 dias.


Além da leitura do requerimento da CPI, a sessão desta segunda-feira também teve outras pautas. Entre elas, a votação de uma proposta que altera o programa Cascavel Caridoso e a aprovação de um projeto que estabelece penalidades administrativas para pessoas ou instituições que vilipendiarem símbolos e objetos de culto religioso.