Um levantamento feio pela Companhia de Habitação de Londrina, mostrou que o Residencial Flores do Campo, na zona norte da cidade, tem imigrantes como a grande maioria de ocupantes da localidade, vivendo em condições precárias e com baixa renda.
Entre as mais de 600 famílias que vivem no local, dos imigrantes a maioria é venezuelana que totaliza 56%, ou seja, das quase duas mil pessoas que moram no flores do campo, pelo menos 820 vieram da Venezuela.
Moradores relatam que o local recebe os serviços com uma qualidade ruim, tornando ainda mais difícil a vida no bairro.
Segundo a Cohab, para o lugar ainda não há previsão de regularização fundiária, uma vez que o residencial é propriedade federal.
“Estamos procurando uma solução que ofereça dignidade para estas famílias e não as desconsidere durante esta solução. Elas precisam de um lugar adequado para moradia, com um atendimento básico que todo ser humano precisa para viver com dignidade”, explica a diretora técnica da companhia, Edna Braun.
A diretora ainda reitera que comentários técnicos mostram que o local não é seguro. “Não é uma forma segura de moradia, já que é um projeto inacabado e com riscos de se pensar até em uma recuperação. É um empreendimento do Governo Federal e estamos discutindo com eles a solução”.