A Secretaria de Saúde do Paraná confirmou, nesta sexta-feira (23), a morte de uma criança de Londrina em decorrência de complicações respiratórias.
A Secretaria Municipal de Saúde não forneceu mais informações sobre a criança que morreu na cidade.
Ao todo, o estado já registrou 11 mortes de crianças com menos de 12 anos em 2025. 20%das mortes foram causadas por influenza A, 30% pelo vírus Sincicial Respiratório e o restantante é associado às demais doenças como Rinovírus e Covid-19.
A situação alarmante é refletida nas UTIs (Unidades de Terapia Intensiva). Atualmente, todos os hospitais do estado estão trabalhando com a capacidade máxima; A unidade neonatal de terapia intensiva do HU (Hospital Universitário) de Londrina está com uma superlotação de 140%, já o Hospital Infantil, 130% e o Evangélico, 114%.
Nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da cidade, o número de atendimento ligados a doenças respiratórias passa dos 20% para adultos e no PAI (Pronto Atendimento Infantil), mais de 50%.
No Paraná, todos os hospitais terciários estão lotados e não está descartada a possibilidade de decretar estado de emergência. Na região sul do Brasil, o estado e o único que ainda não decretou.
As secretarias municipal e de estado estão trabalhando em um plano de contingência e estudando as melhores ações de combate ao vírus, como ampliação dos leitos de UTI e determinação de unidades de referência para atendimento às doenças respiratórias, mas, por enquanto, o estado reforça a importância da vacinação e conta com a ajuda da população para imunizar o maior número de pessoas possível.
No estado, já são mais de 2,1 milhões de doses aplicadas, sendo 34% em grupos prioritários e 20% em crianças, enquanto o ideal é 95%. Em londrina, o número atinge 45% dos idosos, 19% em gestantes e apenas 17% nas crianças; já nas escolas, a adesão não passa de 25%.
Todas UBSs da cidade estão equipadas com o imunizante para o público geral a partir dos 6 meses de idade.