A Secretaria Municipal de Saúde de Londrina apresentou um déficit orçamentário de R$ 30 milhões durante a prestação de contas na manhã desta quarta-feira (28), na Câmara. A titular da pasta, Vivian Feijó, iniciou a apresentação elencando as últimas ações realizadas no município, desde o combate à dengue, atenção à saúde da mulher no mês de março e início da vacinação contra a gripe.
Em relação ao quadro de funcionários, a secretária afirmou
que a pasta luta contra a falta de pessoal, já que existem aproximadamente 1500
vagas em aberto. Para suprir a necessidade, são feitos contratos temporários
com profissionais e pagamento de hora extra, o que tem custado cerca de R$ 4
milhões.
Foi feita a convocação de quase 500 profissionais aprovados
no último concurso público, mas apenas 20 estão trabalhando. Para suprir as
despesas, a administração tem remanejado o orçamento destinado à construção dos
três novos PAMs (Pronto Atendimento Municipal), que já deveriam ter sido
entregues.
O orçamento que a secretaria repassou para o ministério da
saúde para o PAC de 2025 é de mais de R$ 71 milhões. Entre as propostas, estão
a construção de um novo CAPS (Centro de Atendimento Psicossocial) e
policlínica, além de compras de equipamentos para UBSs (Unidades Básicas de
Saúde) e para a implementação de teleconsultas.
Na sequência, os representantes das diretorias de atenção
primária à saúde, urgência e emergência, serviços complementares, regulação, vigilância
em saúde, gestão do trabalho, planejamento, logística, compras e serviços
apresentam os dados referentes a cada área.
Entre janeiro e abril deste ano, as unidades de pronto
atendimento receberam mais de 250 mil pacientes. No PAI (Pronto Atendimento Infantil),
foram 22.860 crianças. Em relação ao serviço ambulatório, quase 13 mil.