Nas últimas semanas, Londrina registrou um aumento médio de 10% nos atendimentos a casos de síndrome gripal nas unidades de urgência municipais. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os casos representam atualmente cerca de 50% dos atendimentos noPAI (Pronto Atendimento Infantil) e 20% nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento).
Diante do cenário, a pasta determinou uma série de medidas para tentar conter a transmissão de doenças respiratórias, como a gripe. Entre as principais recomendações está o uso obrigatório de máscara cirúrgica dentro das unidades de atendimento assistencial, tanto para colaboradores que apresentarem sintomas respiratórios quanto para pacientes com doenças respiratórias.
A Secretaria também reforça orientações de etiqueta respiratória, como higienização frequente das mãos, uso de lenços descartáveis para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir, evitar tocar olhos, nariz e boca, manter ambientes ventilados e evitar aglomerações e locais fechados. Além disso, é recomendado o afastamento temporário do trabalho, escola e outras atividades por pelo menos 24 horas após o fim da febre, sem uso de antitérmicos.
A secretária municipal de Saúde, Vivian Feijó, reforçou a importância da vacinação contra a influenza. As doses estão disponíveis gratuitamente em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Londrina.
Durante entrevista, Vivian também comentou o início dos atendimentos na ala pediátrica do Hospital Evangélico, que está recebendo pacientes encaminhados pelas unidades de saúde do município.