Cidade

Seis unidades de Cascavel mantém atendimento noturno para vacinação contra gripe

23 jun 2025 às 17:15

A Secretaria de Saúde de Cascavel anunciou que manterá o atendimento noturno exclusivamente para vacinação da influenza e atualização da carteirinha de imunização em seis unidades de saúde da cidade nesta semana.

As unidades atenderão somente para vacinação das 19h às 22h, até a próxima sexta-feira (27). Durante o dia, o atendimento será normal. As unidades são:

  • Pacaembu;

  • Sanga Funda;

  • Cancelli;

  • Tio Zaca;

  • Cascavel Velho;

  • Santa Felicidade.


Além dessas, a rede pública de saúde de Cascavel conta com quatro unidades com atendimento noturno regular, que também realizam vacinação: Santa Cruz, Los Angeles, Neva e Nova Cidade, atendendo até as 22h. Assim, os cascavelenses terão 10 unidades com atendimento noturno para vacinação nos próximos dias, conforme acontece desde 10 de junho.

As demais USFs (Unidades de Saúde da Família) e UBSs (Unidades Básicas de Saúde) continuam com vacinação das 8h até 15 minutos antes do horário de fechamento de cada unidade.

A orientação é que o cidadão leve a carteirinha de vacinação para manter o documento atualizado, mas a ausência dela não será impedimento para receber a vacina.

Prevenção e importância da vacinação

Essa medida busca ampliar o acesso à imunização, já que a procura pela vacina contra a influenza está baixa em Cascavel, com cobertura inferior a 50% do público mais vulnerável. Essa situação preocupa as autoridades de saúde diante do aumento de casos de síndromes respiratórias nas UBSs, USFs, UPAs e hospitais da cidade, tanto públicos quanto privados.

Segundo o Programa Municipal de Imunização (PMI), das mais de 144 mil pessoas no grupo prioritário, cerca de 85 mil receberam a dose, o que corresponde a apenas 44,35% de cobertura, muito abaixo da meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde.

Entre os grupos mais vulneráveis, os índices são ainda mais alarmantes:

  • Idosos (mais de 52 mil pessoas): cobertura de apenas 49,35%;

  • Crianças: índice de 37,68%;

  • Gestantes: cobertura crítica de apenas 14,32%.


Os efeitos da baixa cobertura vacinal já são sentidos na rede pública, que registra um aumento significativo na procura por atendimentos relacionados a doenças respiratórias.