A Secretaria do Meio Ambiente (SEMA) se prepara para testar, nos próximos meses, um novo método para afastar os pombos do Bosque Central. O problema se arrasta há anos e, mesmo com a revitalização do espaço, não foi solucionado.
Serão dois tipos de repelente: um no formato de espuma e outro no formato líquido. Não são venenos; são produtos naturais, que serão aplicados nas árvores e, segundo informações, o cheiro forte afastará os pombos.
Nossa equipe de reportagens esteve no Bosque Central e conferiu os motivos para aplicação do repelente: a estrutura está toda comprometida por uma mistura de fezes, urina e penas de pombos, para além do cheiro forte, o que inviabiliza o uso saudável, do local, pelas pessoas.
A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU) reforça, diariamente, a limpeza do local, mas, ainda assim, o serviço parece ser insuficiente se considerada a quantidade de pombos no Bosque.
Dessa forma, a SEMA escolherá 4 pontos para aplicação destes repelentes. Se o resultado for positivo, mais pontos serão definidos para aplicação. O objetivo é fazer com que os pombos parem de frequentar o Bosque.
Segundo Jonas Pugina, Biólogo, gerente da SEMA, “os repelentes a serem utilizados já foram definidos: são biomoléculas de compostos naturais. Já os pontos de aplicação estão sendo estudados pois é preciso avaliar locais que sejam pontos de pouso agradáveis para as aves, onde haja um grande número de pombos”.