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Senador Sérgio Moro comenta tarifaço de Trump e critica governo federal na negociação

25 jul 2025 às 16:14

O Senador Sérgio Moro, em agenda no Oeste do Paraná, concedeu entrevista exclusiva à Tarobá sobre o tarifaço que o governo Trump pretende aplicar contra o Brasil a partir de 1º de agosto, com taxação de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos.


Segundo o senador, a economia paranaense será impactada, principalmente em setores como as indústrias madeireiras, que já iniciaram férias coletivas devido à grande exportação de compensados para os EUA. Moro explicou que essas empresas precisarão buscar novos mercados ou reduzir a produção caso as tarifas sejam mantidas.


Além disso, a produção de pescados, como tilápia, e o suco de laranja no noroeste do Paraná também devem sofrer consequências econômicas.


Moro criticou declarações recentes do presidente Lula, afirmando que elas podem ter ofendido Donald Trump, dificultando as negociações comerciais. O senador defende que as conversas sejam conduzidas com seriedade e serenidade, e não com discursos eleitoreiros.O senador Sérgio Moro, que cumpre agenda no Oeste do Paraná, concedeu entrevista exclusiva à Tarobá sobre o tarifaço que o governo Trump deve iniciar em 1º de agosto, taxando em 50% todos os produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos.


Segundo Moro, a economia paranaense sofrerá impactos significativos, especialmente nas indústrias madeireiras, que já estão entrando em férias coletivas, pois exportam grande quantidade de compensado para os EUA. Ele explicou que essas empresas terão que buscar novos mercados exportadores, o que não é um processo rápido, ou terão que reduzir a produção de forma definitiva.


Outro setor que deve ser afetado, conforme o senador, é a produção de pescados, principalmente a tilápia, além do suco de laranja no noroeste do estado.


Moro defendeu que as negociações devem ser feitas com seriedade, mas criticou o governo Lula, afirmando que declarações recentes do presidente brasileiro podem ter ofendido Donald Trump, dificultando as conversas.


Ele destacou que uma comissão de senadores está indo aos Estados Unidos para abrir portas para uma negociação, mas reforçou que o governo federal precisa estar disposto a dialogar. O senador acredita que as negociações são possíveis.


“Não é momento para discurso eleitoreiro. É preciso agir com firmeza e serenidade para defender os interesses do Brasil”, afirmou Moro.


O senador classificou as tarifas como injustas e arbitrárias, já que a balança comercial entre Brasil e EUA é equilibrada, mas reconheceu que algumas reclamações de Trump são legítimas, como a alta tarifa brasileira sobre produtos eletroeletrônicos, que pode ser negociada.


Moro também afirmou que o Senado pressionará o presidente Lula a sentar à mesa de negociações e criticou o presidente por chamar Trump de “Imperador do Mundo”, afirmando que essa postura prejudica as empresas brasileiras.


Por fim, o senador disse que o governo deve oferecer linhas de crédito para as empresas afetadas pelo tarifaço, caso ele se confirme, para ajudar a minimizar os impactos econômicos.