O Paraná começou a avançar na retomada das novas concessões. Nos lotes 1 e 2 as empresas assumiram os serviços. A grande expectativa é pelo Lote 6, que abrange a região oeste do estado, e onde se concentra a maior necessidade em obras. O setor produtivo espera por equilíbrio na relação entre o preço da tarifa e a infraestrutura que será oferecida.
Serão 445 km de duplicações. Trecho entre Santa Tereza do Oeste e Matelândia, o de Capitão Leônidas Marques a Pato Branco e cascavel a Guarapuava.
O perímetro urbano da 277 em cascavel também está incluso e deve ser uma das primeiras intervenções. O contrato de concessão é de 30 anos. Pelo planejamento, nos dois primeiros anos, a nova concessionária vai fazer obras emergenciais, como reparos nas pistas. As obras de duplicação estão previstas para comecar a partir do terceiro ano. Até o nono ano todas elas devem estar em andamento.
O contrato prevê ainda 113 km de vias marginais, 2 contornos, 37 km de ciclovias, 41 passarelas e 127 conexões e interseções. O investimento previsto é de 12,9 bilhões. Lideranças do setor produtivo acompanham as negociações e cobram uma rígida fiscalização para que os prazos sejam cumpridos.
Outra preocupação é com os valores das tarifas. Serão nove praças de pedágio dentro deste lote. A tarifa mais barata, pelo atual planejamento, é de 9,38 em Pato Branco. A mais cara fica perto de capitão: 16,13. Uma viagem de carro de ida e volta de Cascavel a Pato Branco vai custar 74 reais.
O deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli, que faz parte da frente parlamentar de pedágio, explicou que ainda há tratativas para tentar baixar a tarifa.