O prefeito de Londrina, Tiago Amaral, sugeriu uma suposta ação criminosa sobre a morte das 53 carpas no PAI (Pronto Atendimento Infantil) de Londrina. Em entrevista coletiva, ele disse esperar que o caso seja resolvido o quanto antes.
“Justamente durante o período em que essa empresa fazia a limpeza do espaço, tivemos este problema. Me chama a atenção que as carpas são peixes resistentes e nunca tivemos debates sobre esse acontecimento. Isso me despertou dois sentidos: Ou imperícia sobre quem de fato faz o serviço ou um caso até mesmo criminoso. Eu espero que não seja o caso de uma ação criminosa, que seria de uma covardia enorme. Determinamos que sejam feitas apurações administrativas e criminais”, afirmou.
A Vigilância Ambiental de Londrina iniciou a investigação para determinar as causas da morte dos animais. Técnicos do órgão se reuniram com o representante da empresa responsável pela limpeza e manutenção do lago, onde os peixes viviam.
Amostras da água já foram coletadas e encaminhadas para análise no laboratório da UEL (Universidade Estadual de Londrina). Em entrevista, o representante da empresa, Fernando Vagner Oliveira, levantou algumas hipóteses para a morte dos peixes.
Hipóteses investigadas
Bomba de oxigenação desligada: Uma das possibilidades levantadas é que a bomba responsável por oxigenar a água dos tanques provisórios, onde os peixes foram realocados durante a manutenção do lago, tenha sido desligada.
Retirada por pessoas não autorizadas: O representante da empresa também suspeita que pessoas não autorizadas possam ter retirado as carpas de um dos tanques. Imagens do circuito interno de segurança do PAI foram solicitadas para tentar identificar os responsáveis.
Sabotagem: Uma terceira hipótese, também mencionada pelo representante, é a de sabotagem.
A empresa responsável pela manutenção do lago informou que vai continuar os serviços para que os peixes que sobreviveram possam ser devolvidos ao lago em segurança.