Em nota divulgada nesta quarta-feira (22), a reitoria da UEL (Universidade Estadual de Londrina) reforçou que o médico afastado pela Prefeitura de Cambé após negar atestado para mãe de um paciente de cinco anos e sugerir que a mulher deixasse a criança sozinha em casa não é egresso da instituição e se formou em outra universidade.
A informação de que o homem seria formado pela UEL foi divulgada por veículos de comunicação que não incluem o Grupo Tarobá.
"A Universidade lamenta que seu nome seja novamente associado a situações pejorativas que não correspondem ao trabalho realizado na instituição, pois se dedica à formação humana e de qualidade, prezando por valores éticos e acadêmicos", diz a nota.
O caso repercutiu nacionalmente nesta última semana. O vídeo gravado pela mãe do paciente mostra o profissional, que sugere para a mulher deixar a criança sozinha em casa pelo período de 12 horas. "Qual o risco que ele tem de ficar em casa sozinho? Ele não pode ficar em casa assistindo televisão? Ele não consegue pegar comida?", disse o médico.
A reitoria da universidade reforçou ainda que deseja ser lembrada "pela seriedade e trabalho de excelência reconhecidos nacional e internacionalmente". O profissional, que possui registro no CRM (Conselho Regional de Medicina) não foi encontrado em redes sociais e o local de formação do médico, inicialmente, não foi identificado.