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Ciência e saúde

Baixa remuneração contribui para a falta de médicos especialistas na saúde municipal

14 jul 2018 às 11:15
Por: Redação Tarobá News

A falta de médicos em diversas especialidades ainda é um desafio para a Secretaria de Saúde de Londrina. A baixa remuneração da tabela do SUS não atrai profissionais. Só na neurologia são mais de 2500 pacientes esperando uma consulta. Mas o município oferece apenas 400 vagas por mês.

Unidades de saúde lotadas, filas enormes, pacientes que esperam meses para atendimento. demora na realização de exames e procedimentos. Tudo isso não é novidade para quem depende do SUS, mas é motivo de indignação.

O  auxiliar geral Ailton dos Santos tem 57 anos e um problema neurológico que afeta o movimento da perna esquerda. Começou há 30 anos. Na época ele fez um tratamento e nunca mais sentiu nada. Em maio deste ano a dormência voltou, e foi aí que ele buscou atendimento na UBS do jardim Panissa. Foi informado que primeiro precisaria passar por uma consulta com um clinico geral e só depois seria encaminhado para um especialista. Só para ver o clinico, ele vai ter que esperar dois meses. E o neuro deve demorar mais de um ano.

Atualmente 2500 pessoas estão na fila e espera aguardando por uma consulta com um neurologista em Londrina. Mas essa conta não fecha, porque o município só disponibiliza 400 consultas por mês. Um dos problemas é a falta de especialistas e também a baixa remuneração. Por consulta, cada médico recebe apenas R$ 10 pelo SUS.

É, seu Ailton... a noticia não é das melhores, a consulta para o senhor deve ficar só para o ano que vem mesmo. Em compensação, o problema auditivo dele vai ser resolvido mais rápido. A lavagem que ele também precisa fazer foi agendada para a próxima terça-feira (17).

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O problema vai além da longa espera por consultas. O município, que atende cerca de 700 mil pessoas de Londrina e região, tem 236 leitos de UTIs, mas apenas 120 no sistema único de saúde. A demanda varia muito, mas geralmente não sobram vagas. Muito pelo contrário, pacientes que precisariam da UTI muitas vezes aguardam nas salas de emergência.

(Reportagem: Larissa Trevisan/ Flavio Garcia)

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