Ciência e saúde

Cambé não registra mortes por Covid-19 há dez dias

20 ago 2021 às 18:04

Cambé não registra mortes por conta da Covid-19 há dez dias, sendo o maior intervalo de tempo desde novembro do ano passado, quando a cidade ficou 11 dias sem óbitos causados pelo vírus. Segundo os boletins divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde, os últimos dois óbitos registrados em decorrência da doença na cidade foram no dia 10 de agosto.

No mês, Cambé registrou até o momento seis mortes, enquanto em julho foram 19 no mesmo período, fazendo com que a média diária de óbitos por conta da doença caísse de 0,95 para 0,3. Em relação às confirmações de casos da doença, nos 20 dias de agosto foram confirmados 355 casos, seguindo uma média diária de casos parecida com a do mês anterior.

O número de cambeenses em isolamento domiciliar infectados com o vírus também é o menor em cinco meses, somando agora 271 contra 268 em março. Por outro lado, o número de internações continua estável desde o final de julho, apresentando uma média de 14,2 internações.

Para a secretária de Saúde Adriane Bertan, a vacinação contribuiu para esse quadro, mas é apenas uma das estratégias de ação para evitar o contágio. Segundo ela, é fundamental continuar seguindo as medidas sanitárias, como o distanciamento social e o uso de máscaras.

“Cambé não confirma óbitos há dez dias por causa da Covid-19. Isso nos traz otimismo e a certeza de que a vacinação e as medidas sanitárias são o caminho, mas sem nos descuidar desse cenário pandêmico, que é dinâmico e passível de mudanças. Começamos a enxergar um novo horizonte, ainda que um pouco distante, porém com grande esperança de dias melhores, quando vamos poder respirar mais aliviados”, afirma a secretária.

O prefeito Conrado Scheller ressaltou que a vacinação e a colaboração do cambeense em seguir as medidas preventivas têm feito a diferença na cidade. “Ficar sem registrar mortes há dez dias é um dado que nos anima, mas precisamos lembrar que estamos na pandemia ainda e que isso não é motivo para nos descuidarmos. Se não continuarmos vacinando e nos cuidando, a situação volta a piorar”, disse.