Ciência e saúde

Com 989 paranaenses aguardando leito, prefeito ressalta situação preocupante

07 mar 2021 às 20:32

O prefeito Marcelo Belinati (PP) e o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, ressaltaram em uma transmissão, ao vivo pelas redes sociais, a situação preocupante dos leitos em todo o Estado. A Macro Norte, que engloba Londrina e cidades da cidade, está com 96% de ocupação. Já todos os leitos exclusivos para coronavírus no Paraná estão com ocupação de 97%, ou seja, quase lotados.

Ao todo, são 989 paranaenses precisando de atendimento e aguardam leitos para internação. Contando apenas a Região Norte, são 58 esperando. O prefeito explicou que são pessoas de centenas de cidades. “As regiões do Paraná estão recebendo pacientes de todos os lugares. Nós em Londrina temos internados paciente de Paranaguá, Paranavaí, Campo Mourão, Curitiba, Ribeirão Claro, São João da Boa Vista e cidades da nossa região”, citou alguns exemplos.

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Casos em Londrina


Uma tabela foi apresentada com os casos de coronavírus em Londrina, apontando que 83% dos óbitos são pessoas com mais de 60 anos. Com isso, o chefe do executivo ressaltou a importância da vacinação começar pelos idosos.

Aproximadamente 32 mil moradores de Londrina receberam a primeira dose da vacina e 8.057 foram imunizados com a segunda dose até o momento. Machado explicou que o novo agendamento exclusivo para segunda dose de quem tomou a CoronaVac será aberta nos próximos dias.

 “Se tivéssemos a vacina, 15 mil pessoas por dia vacinaríamos. Temos que estar unidos, o Governo Federal, Estadual e com a população”, disse Belinati.

Balanço 
Durante a transmissão foi realizado um balanço do dinheiro investido para combate da pandemia em Londrina. Machado ressaltou que o município contou com uma ajuda de R$ 22 milhões do Governo Federal.

Além disso, a administração municipal investiu em hospitais com 212 novos leitos exclusivos para Covid-19 e 30 para outras enfermidades com custo de mais de R$ 60 milhões. Já recursos humanos, compra de equipamentos, testagem de pacientes, material de consumo e EPIs, teria chegado ao custo de mais de R$ 39 milhões.

O prefeito ressaltou que quase 900 profissionais, sendo 107 médicos, foram contratados somente no período da pandemia. A UPA Sabará atendeu aproximadamente 180 mil pacientes e nas seis Unidades Básicas de Saúde (UBS) destinadas para problemas respiratórios, foram 108 mil atendimentos.