Ciência e saúde

Com alta nos casos de dengue, fumacê começa região por Primeiro de Maio

18 mai 2022 às 09:40

Por conta da epidemia de dengue enfrentada em Primeiro de Maio, os veículos utilizados para realizar o fumacê foram enviados diretamente ao município e devem chegar em Londrina apenas na sexta-feira (20), ainda sem data confirmada para o início das operações. Os veículos são cedidos à Prefeitura pela Secretaria de Saúde do Estado (SESA), bem como o inseticida utilizado para disseminar o produto em direção às casas.

O objetivo é reduzir a circulação do mosquito e, consequentemente, a proliferação da doença na cidade, com prioridade nos bairros que estão com maiores índices de infestação. Além de Primeiro de Maio e Londrina, outras seis cidades na região atendida pela 17ª Regional de Saúde também estão em alerta e podem entrar em situação de epidemia nas próximas semanas.

O aumento do número de casos tem gerado a preocupação da regional com o desabastecimento de medicamentos que são utilizados no tratamento da dengue, como a dipirona e o soro fisiológico.

A Secretaria Municipal de Saúde orienta a população para que contribua, sempre que possível, com as ações do fumacê. No momento da aplicação do inseticida pelos veículos, é importante que os moradores, ouvindo sua chegada, mantenham seus imóveis abertos e ventilados para que o produto dispersado possa chegar ao máximo de área possível. Outra recomendação é para que os animais domésticos, como cães e gatos, fiquem protegidos, incluindo proteção de suas vasilhas de comida e água.

Paralelamente à aplicação do fumacê, as equipes de endemias da SMS também farão mutirões pelos bairros atendidos. Os moradores serão orientados e receberão sacos de lixo para fazer a separação para coleta de materiais inservíveis e itens que possam acumular água, podendo se tornar criadouros do mosquito da dengue. Este trabalho será realizado em todas as áreas percorridas pelos veículos ao longo desse período. Os agentes entrarão nos quintais e ensinarão como proceder o descarte corretamente. Mais de 90% dos focos do Aedes aegypti encontram-se nas próprias residências, em objetos como vasos, vasilhas, bebedouros de animais, calhas e recipientes diversos.