Ciência e saúde

Covid-19: 60% dos leitos reativados em Cambé já estão ocupados

29 jan 2022 às 16:15

A Santa Casa de Cambé passou também a ser referência no atendimento de pacientes com síndromes respiratórias na região. Na última quinta-feira (27) contou com a reativação de 10 leitos de enfermaria exclusivos para o atendimento de pessoas com a doença. Na manhã deste sábado, 60% dos leitos já estavam ocupados.

“Essa ampliação aconteceu devido ao aumento expressivo dos casos de Covid na nossa região, então precisamos ofertar esses 10 leitos a pedido do Estado, para que pudesse ajudar na nossa macrorregião norte”, explicou o gerente de projetos da Santa Casa, Carlos Eduardo Férrico.

O hospital já realizava atendimento primário a pacientes com síndromes respiratórias, mas após a confirmação da doença, eles eram direcionados a outras unidades de saúde. Com a reativação desses leitos, os pacientes permanecem internados no local, a menos que tenham sintomas mais graves e necessitem de transferência para hospitais com Unidade de Terapia Intensiva.

A Santa Casa de Cambé possui 68 leitos de enfermaria para diversas especialidades, além de 10 leitos de UTI. Segundo Férrico, os atendimentos seguem ocorrendo normalmente, apesar do afastamento de 30% da equipe de assistência à saúde, que inclui médicos, enfermeiros, técnicos e colaboradores por estarem positivados para o vírus.

“Infelizmente a gente está tendo um acometimento dessa patologia com nossos colaboradores, assim como está acontecendo em todos os hospitais da região”, disse Férrico.

Outros municípios da região também tiveram leitos exclusivos para Covid-19 reativados na última semana. Apucarana reativou 14 enfermarias e Arapongas 20 enfermarias e 15 UTIs. O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, disse que, se houver necessidade, outros serão abertos. 

“Peço a ajuda da população para tentarmos interromper esse novo ciclo de transmissão do vírus, mantendo o distanciamento social, e os cuidados não farmacológicos, como o uso do álcool em gel e a lavagem frequente das mãos e a utilização de máscaras”, disse.