A Prefeitura de Londrina tem registrado uma leve queda na média móvel dos casos confirmados de Covid-19. A diminuição foi de 32% nas últimas duas semanas. A notícia foi dada pelo prefeito Marcelo Belinati em uma transmissão ao vivo na noite de domingo (18).
“Quando começa a cair o número de pessoas contaminadas, o número de pessoas internadas em enfermaria, é uma sequência natural. Primeiro diminui os atendimentos nas unidades de saúde, na sequência diminuindo o número de pessoas internadas e enfermaria. A terceira etapa é começar a baixar as ocupações das UTI’s.
Apesar do cenário com a média de 10 mortes diárias em Londrina, um grupo professores matemáticos da Universidade Estadual de Londrina, se debruça sobre os números e percebe uma desaceleração de pessoas contaminadas pelo vírus nas próximas semanas.
“Mas isso não quer dizer que simplesmente a doença vai desaparecer. Estamos vivenciando um período de oscilação e isso é natural de todos os processos pandêmicos. A gente tem que levar em consideração que olhando 14 dias passados, de como os órgãos competentes propuseram as medidas, isso tem um efeito”, diz o professor Eliandro Cirilo.
Com essa oscilação, o grupo projetou também o pico da Covid-19 em Londrina no mês de julho, com 40 mil infectados em um único dia.
O hospital universitário é um dos principais termômetros para avaliar a evolução da COVID-19 em Londrina e região. A unidade é referência para tratamento de casos graves da doença. Segundo as autoridades, a população precisa continuar colaborando para a diminuição dos índices de ocupação de leitos tanto no HU quanto em outros hospitais.
Segundo o professor, essa colaboração da sociedade é ainda mais importante no cenário atual, onde as restrições foram flexibilizadas, como a diminuição do toque de recolher e o horário ampliado para fechamento de bares.
“A grande questão é, conseguimos fazer o controle disso para não ser gerado um descontrole da situação? É disso que nós temos que cuidar”, afirma Cirilo. Assista!