O aumento de casos de Covid-19, que se acredita estar associado ao avanço da variante Ômicron, já se reflete no sistema de saúde. Os hospitais de Londrina apresentam aumento de internações e atendimentos pela doença e superlotação no Pronto Socorro.
Na Santa Casa, dos quatro de leitos de enfermaria exclusivos para atendimento a pacientes com Covid-19, três estão ocupados. Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto são seis vagas exclusivas e dois pacientes. Já o pronto socorro está cheio, a capacidade é para 12 pessoas, 34 aguardam por atendimento.
No Hospital Evangélico as vagas para quem positivou para Covid-19 são todas da rede particular, mas a unidade não informou quantas são. Seis pessoas estão na enfermaria Covid-19 adulto e outras seis na UTI. O pronto socorro está com 32 pacientes em um espaço onde só caberiam 19.
O Hospital Universitário tem 51 leitos de enfermaria Covid-19. A taxa de ocupação nesta quinta-feira (20) foi de 131%. O HU teve que acomodar o excedente nos leitos de enfermaria geral. Na UTI Covid-19 adulto, o cenário é menos preocupante, com 50 vagas e 22% de ocupação. A UTI Covid-19 pediátrica tem 5 vagas, com 40% de ocupação.
Segundo a central de regulação de leitos, apesar das altas taxas de ocupação nas enfermarias, ainda não houve a necessidade de encaminhar pacientes de Londrina e região para hospitais de fora.
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) está avaliando a possibilidade de ampliar o número de leitos mas ainda não fez nenhum anúncio. Já a Secretaria Municipal de Saúde de Londrina vem dialogando com o governo. “Há essa preocupação, o hospital Universitária recentemente diminuiu os leitos por conta da demanda, no entanto, tem condições de ampliar se for necessário”, disse o secretário Felippe Machado.
A Sesa também não descartou a adoção de restrições para conter a circulação da Ômicron e afirmou que essa semana será determinante para definição de novas medidas. “Vamos ter que agir com bastante tranquilidade, serenidade e cautela”, afirmou Beto Preto.