Ciência e saúde

Covid-19: os reflexos da segunda onda da doença em Cascavel

23 mar 2021 às 13:03

Quando parecia que a doença estava sendo controlada. Os casos havia diminuído e a contaminação aparentava uma estabilização. O registro de mortes também não era mais tão alarmante e havia leitos hospitalares para todos os pacientes graves. Veio a segunda onda.

Segundo especialistas, a combinação de eventos como Eleições, Natal, Ano Novo e Carnaval, aliados à circulação da nova cepa do vírus e principalmente a falta de cuidados por parte da população que deixou de lado as medidas de prevenção. Chegamos um ano depois, à pior fase da pandemia.

Diante da média de 150 pedidos diários por leitos de UTI. A definição de qual paciente seria priorizado se tornou uma questão e foi preciso definir critérios.

Após um ano de luta contra a doença, os profissionais de saúde já estão à beira do esgotamento. A importância de cada um deles fica a cada dia mais evidente.

Com o esgotamento dos leitos, estruturas municipais viraram hospitais. O exército de profissionais que estão na linha de frente travando batalhas diárias contra a Covid-19 ganhou reforços nas upas e unidades básicas de saúde.

Enquanto a vacina não chega para todos e em meio aos caos em que nos encontramos. Só há uma maneira de conter a contaminação, se protegendo e protegendo o próximo.

Reportagem Jéssica Bergamo