A vacinação de grávidas e puérperas, mulheres que tiveram filhos há 45 dias, está suspensa em Londrina. É que o município zerou no último sábado (22), os estoque do imunizante da Pfizer, que estava sendo aplicado nesse público.
Ao todo, 5850 doses da vacina produzida pela farmacêutica estadunidense foram aplicadas também em pessoas com comorbidades. As doses tiveram que ser aplicadas em um prazo mais curto que as outras marcas por conta do armazenamento. "É bem complexo o processo de trabalho, ainda mais que recebemos a vacina com 4 dias para utilização e com orientações de aplicações exclusivamente em grupos de comorbidades. Mas no final deu tudo certo", contou o secretário de Saúde, Felippe Machado.
Ainda não há há previsão de retomada na aplicação das doses contra covid em grávidas e puerpéras. "Temos que aguardar", pontuou.
Quando estão sob a guarda do Ministério da Saúde, as vacinas da Pfizer ficam armazenadas em freezers especiais, a uma temperatura de -86 graus. Depois de serem transferidas para o estado, elas passam a ser mantidas entre 14 e 20 graus negativos, tendo validade de 14 dias. Elas são entregues para a Prefeitura pré-descongeladas, e por isso o armazenamento deve ser feito na sala de vacinas, entre 2 e 8 graus acima de zero, mas com prazo de utilização de cinco dias.
Suspensa aplicação de Astrazeneca em grávidas
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a suspensão do uso da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca/Fiocruz para mulheres gestantes. A orientação está em nota técnica emitida pela agência.
A decisão é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas contra a covid-19 em uso no país. A bula atual da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca não recomenda o uso da vacina sem orientação médica”, ressaltou a Anvisa.