O prefeito de Cambé informou que assim que ficou sabendo da suposta irregularidade procurou a Polícia para que, na aplicação da segunda dose, quando essas pessoas voltassem para tomá-la, pudesse haver o flagrante.
Entretanto, segundo o prefeito, “os policiais descobriram que se tratavam de duas senhoras, com mais de 80 anos, que tinham no RG o CPF dos maridos. Elas levaram um susto na hora da abordagem.”
Ainda de acordo com o prefeito, “dos três dados que tínhamos de pessoas mortas, duas eram esposas de maridos mortos e um caso era de homônimo, ou seja, a pessoa tinha o mesmo nome. E os três tinham mais de 80 anos e, por isso, não teria sentido fraudar a vacinação.”
Já a Prefeitura de Ibiporã informou que a administração municipal até o momento não foi notificada quanto ao caso.
Trinta e nove cidades do Paraná são alvos de denúncias de pessoas que se vacinaram com o CPF de mortos. É o que apura a Comissão Especial de Investigação (CEI) da Assembleia Legislativa que investiga fraudes na fila de imunização contra a Covid-19 no estado.
A lista conta com 99 casos, com alguns já descartados. Na região de Londrina, além de Cambé e Ibiporã, Rolândia também registrou casos, segundo a Comissão.