Ciência e saúde

“É o pior momento da pandemia em Londrina”, diz Belinati

07 jun 2021 às 09:43

“É o pior momento da pandemia em Londrina”, disse o prefeito Marcelo Belinati neste domingo (06) durante uma ‘live’. Ele aponta que a situação crítica com relação à explosão de casos de Covid-19 se repete no Paraná e no país. “Enquanto os profissionais de saúde choram de desespero por ver o que está acontecendo, um aparcela considerável da população está tocando o terror como se nada tivesse acontecendo”, comenta.

A Guarda Municipal tem fechado constantemente festas e aglomerações clandestinas na cidade, principalmente aos finais de semana.

Segundo prefeito, a situação é tão grave, que apenas neste domingo, havia 55 pacientes internados na UPA Sabará esperando transferência para leitos especializados. O local, de atendimento exclusivo para pessoas com suspeita ou covid, não tem estrutura de um hospital. Há poucos respiradores e leitos. Por isso, para casos graves, é necessário transferência.

Por conta disso, o prefeito fez um pedido. “Por favor, fale para o amigo, para o familiar, para o conhecido, para este que está tocando o terror, para este que não quer usar máscara, para este que acha o vírus é chinês e é mentira, para aqueles que acreditam em todas as ‘mentiraiadas’ e ‘fake news’, faça um apelo a eles. Porque se a pessoa pega, ela passa para aquele que está se cuidando”.

O apelo também foi em nome dos profissionais de saúde que segundo ele, estão esgotados pelo excesso de trabalho. “Os profissionais de saúde não estão aguentando. Não tem leito”.

Ele ressalta ainda que Londrina também teria chegado na capacidade máxima de expansão de leitos. Atualmente, não há mais profissionais de saúde disponíveis para contratação para trabalhar, caso novas unidades fossem abertas.

“Nós já aumentamos um HU (Hospital Universitário) e meio. Não tem mais como aumentar. Hoje (este domingo) eu falei com os profissionais de saúde da Upa e teve medico que saiu chorando de lá. Tinham sete médicos programados para o plantão, mas três não foram porque estão doentes, estafados. E a gente correndo atrás para conseguir médico.”