Desde outubro de 2020, um grupo de professores e estudantes do curso de fisioterapia da Uel investiga como as sequelas da Covi-19 afetam a recuperação dos pacientes. Os pesquisadores coletaram informações de pessoas coletou informações das pessoas 30, 60 e 180 dias depois da confirmação da doença.
Foram analisadas as respostas de 1.215 pessoas 30 dias depois da confirmação do coronavírus. A média de idade delas era de 35 anos, e 67,2% relataram sintomas persistentes. Os três mais citados foram fadiga, perda de olfato e dor de cabeça.
503 pacientes responderam ao questionário 60 dias depois do diagnóstico. A média de idade também foi de 35 anos e 58,1% relataram ter sintomas. Os principais foram fadiga, desânimo e perda do olfato.
76 responderam 180 dias depois da doença. A média de idade era de 34 anos e 67,1% tiveram sintomas. Os mais mencionados foram fadiga, desânimo e dor de cabeça. Agora, o próximo passo é analisar os sintomas depois de doze meses.
Um estudo, feito com dados parciais do projeto, foi um dos cinco premiados no 8º Congresso Internacional em Saúde, realizado em maio de forma remota. Foram apresentados 980 trabalhos no evento. As autoras foram as estudantes Nicolly Seret e Raquel Cunha, integrantes do grupo de pesquisa.
A pesquisa desenvolvida pelo grupo tem servido como base para a criação de protocolos de atendimento à pacientes pós-covid em Unidades Básicas de Saúde de Londrina. “Eles estão intervindo no tratamento com base nos principais sintomas que foram relatados para, assim, dar uma melhor reabilitação”, explicou a estudante de fisioterapia Raquel Cunha.